O NOVO MUNDO
Sei que virá como um anjo
e pousará, tranquilo,
no doce sono do berço,
no leve balanço do dia,
no claro escuro da noite
e trará
o mais belo dos sonhos.
Sei que será feito arcanjo,
um tanto de Gabriel,
um pouco de Lucas, José,
de Felipe e João,
feito um querubim
no doce balanço dos dias.
Sei que trará
a novidade da vida,
como se fosse esta vida
não provação ou tristeza,
tampouco lágrima ou sombra,
mas companhia, alegria,
e fosse riso, claridade.

Sei que não ouso demais
ao perceber este dia
posto que a vida
assim deve ser.
Mas, se tal não acontece,
há que se perguntar:
Por quê?
Porque não tornar este mundo
belo como o nascimento
como se fosse este parto
o parto de uma nova vida?
Como se fossem os filhos de todo mundo,
e o anjo que ora nasce
tivesse por pai todo homem
e toda mulher desta terra.
Que todo criança nascida
fosse acolhida no seio
de qualquer nação deste mundo.
E se mais mundos houvesse,
fosse cidadão também desses.
Com todo direito e dever
que neles porventura existissem.
Será este mundo então
repleto de mundos e povos
que viverão entre irmãos.
E será a humanidade
feito um grande parentesco
de filhos e pais,
e tias e primos
sem graus nem distinção.
E se fará deste mundo
um somatório de mundos
no doce sonho dos dias,
no leve balanço dos anjos,
no solo mais belo dos sonhos.
(Jorge Fernandes)
Sei que virá como um anjo
e pousará, tranquilo,
no doce sono do berço,
no leve balanço do dia,
no claro escuro da noite
e trará
o mais belo dos sonhos.
Sei que será feito arcanjo,
um tanto de Gabriel,
um pouco de Lucas, José,
de Felipe e João,
feito um querubim
no doce balanço dos dias.
Sei que trará
a novidade da vida,
como se fosse esta vida
não provação ou tristeza,
tampouco lágrima ou sombra,
mas companhia, alegria,
e fosse riso, claridade.
Sei que não ouso demais
ao perceber este dia
posto que a vida
assim deve ser.
Mas, se tal não acontece,
há que se perguntar:
Por quê?
Porque não tornar este mundo
belo como o nascimento
como se fosse este parto
o parto de uma nova vida?
Como se fossem os filhos de todo mundo,
e o anjo que ora nasce
tivesse por pai todo homem
e toda mulher desta terra.
Que todo criança nascida
fosse acolhida no seio
de qualquer nação deste mundo.
E se mais mundos houvesse,
fosse cidadão também desses.
Com todo direito e dever
que neles porventura existissem.
Será este mundo então
repleto de mundos e povos
que viverão entre irmãos.
E será a humanidade
feito um grande parentesco
de filhos e pais,
e tias e primos
sem graus nem distinção.
E se fará deste mundo
um somatório de mundos
no doce sonho dos dias,
no leve balanço dos anjos,
no solo mais belo dos sonhos.
(Jorge Fernandes)
Poesia escolhida por Cássia, Vinícius e Clauciane
Etapa VI A
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