SONETO DE VÉSPERA

Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
É da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrima terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou ─ fria de vida.
Imagem tua que em compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
(Vinícius de Moraes)
Poesia apresentada por: Mateus, Tâmara e Tamires
Etapa VIB
Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
É da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrima terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou ─ fria de vida.
Imagem tua que em compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
(Vinícius de Moraes)
Poesia apresentada por: Mateus, Tâmara e Tamires
Etapa VIB
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